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Comércio abrirá até mais tarde a partir de sexta
Projeto “Tênis para todos” terá aula inaugural nesta sexta
Para Maringá Encantada, ACIM e empresários decoram praça
Escolas de natação e Samu fazem ação de prevenção ao afogamento
Programa Empreender, da ACIM, comemora 23 anos como maior do país
Fátima Iwata receberá prêmio ACIM Mulher; homenagem será em 2024
A PAZ PEDE PASSAGEM
“Só cheguei onde cheguei porque não tenho medo de críticas”
Sem idolatria, tecnologia precisa ser incorporada à educação

Em que pesem os desafios que representa para a Educação, a tecnologia, em especial a inteligência artificial, não pode ser ignorada e precisa ser incorporada à sala de aula. “A escola tem que se atualizar, mas não tem que se render”, crava o filósofo e educador Mario Sergio Cortella, que é doutor em Educação pela PUC-SP. A afirmação foi feita durante a passagem dele por Maringá, em agosto, como palestrante do Congresso de Educação e Cidadania, um dos maiores eventos do setor do Paraná realizado pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Noroeste do Paraná (Sinepe/NOPR). Em entrevista à Revista ACIM, o filósofo também analisou a sociedade pós-pandemia e falou sobre a importância de temas como a diversidade e equidade na sociedade:   Durante a pandemia, muito se falava em um olhar mais empático. Como a sociedade, de forma geral, saiu da pandemia? Temos grande capacidade de sermos tolos e esquecermos com velocidade aquilo que, de fato, importa. Temos dificuldade de entender aquilo que nos faz mal, e assim que há uma diminuição dessa situação, se retoma em larga escala aos hábitos antigos.  Durante a pandemia, a empatia apareceu por parte de algumas pessoas, mas de maneira alguma foi expressiva. Temos uma capacidade rarefeita de dar passos nessa direção. No campo do desejo, gostaria muito que não fosse assim, mas não é o meu desejo que estabelece. Por isso, de maneira geral, as pessoas recusam a ideia de que as coisas não têm alternativa.   Diversidade e equidade são temas em evidência, inclusive nas empresas. Estamos caminhando para uma sociedade mais tolerante e empática? Sem dúvida, e de forma acelerada, porque não temos alternativa a não ser fazer aquilo que é certo, seja em termos de equidade como princípio garantidor da igualdade constitucional, sejam em questões de diversidade como acolhida daquilo que a vida é e as pessoas são. As empresas que têm inteligência estratégica estão fazendo porque entenderam a importância desses movimentos. Aquelas que são arcaicas e reacionárias perderão espaço, porque hoje a diversidade é um valor social e um valor de mercado. Quem não coloca isso em prática, perde capacidade de perenidade. Como fazer da internet e da tecnologia, como o ChatGPT, aliadas do processo de aprendizagem? Todas as vezes que nos deparamos com tecnologias novas, elas produzem, num primeiro momento, espanto e encantamento. É necessário cautela para não perder o senso crítico. De maneira geral, a utilização da inteligência artificial faz com que a gente dê passos além. Só que não podemos ter uma entrega ingênua e distraída em relação a essas novidades. Já temos a inteligência artificial no nosso cotidiano, logo a escola precisará lidar com isso. Mas não pode haver uma informatolatria, ou seja, a adoração deste mundo, tampouco informatofobia, que é o pânico em relação à tecnologia. É preciso fazer o uso inteligente, do contrário, a distração ou o mau uso levará ao dano. A escola tem que se atualizar, mas não tem que se render, afinal uma das coisas que fazemos há séculos é lidar com o que está chegando e incorporar. Durante a pandemia havia preocupação com o possível atraso dos alunos diante de tanto tempo longe das salas de aulas. Foi possível recuperar este atraso? Deve demorar pelo menos uma década para recuperar o período de políticas públicas absolutamente ausentes e os momentos em que houve a necessidade de retirar a ação escolar no dia a dia do espaço físico.

De R$ 600 mil a R$ 8 milhões em faturamento

Foi em dezembro de 2012 que Maringá ganhou uma de suas primeiras temakerias, um restaurante especializado na culinária japonesa, servindo especialmente cone de algas recheado com peixe cru e arroz, o temaki. Os jovens empreendedores ainda não sabiam que o negócio cresceria a ponto de ter unidades em outras cidades no Paraná e em São Paulo. A Rock Temakeria foi inspirada em um modelo de fast food que era febre no Rio de Janeiro/RJ e foi trazido para Maringá por um sócio formado em Direito, outro em Administração e um sushiman (que não está mais na operação). O negócio deu certo e atraiu tantos clientes que faturou R$ 600 mil nos primeiros 12 meses. Diante da boa aceitação do público, os sócios passaram a trabalhar para franquear, processo que levou oito meses. “Começamos com a cara e a coragem, mas fomos profissionalizando com ficha técnica, manual de operação, manual de atendimento e outros detalhes importantes para esse tipo de sistema. Em certo momento, tivemos a ajuda de um grupo especializado em formatar negócios, que permaneceu três anos na operação com uma porcentagem do franchising”, conta o sócio Leonardo Gohara.  Ele lembra dois momentos marcantes. Um foi a crise do salmão, em 2017, quando houve escassez e alta no preço do produto em razão da contaminação por um tipo de alga – à época, a temakeria utilizava o peixe importado do Chile em 95% do cardápio. Foi o momento de repensar o cardápio, com outros tipos de peixes. “Iniciamos com base no conceito de temakis, na ideia do fast food. Com o passar do tempo, abraçamos também um modelo de culinária sofisticada, com outros tipos de peixes, tartare, molho de ostras e outras opções”, conta Gohara. Outro momento-chave foi durante a pandemia, quando o negócio agregou uma marca de poke, o Kumbuk. O poke é uma tigela recheada com uma combinação de vegetais frescos, peixes e opções como frutas e carboidratos. O poke foi pensado para a estratégica dark kitchen — ou “cozinha fantasma” —  que nascia naquele momento como um local onde o restaurante prepara refeições exclusivamente para o serviço de delivery. No período de crise global, a operação foi enxugada no número de colaboradores e refez negócios com fornecedores. Hoje a Rock Temakeria & Co fatura cerca de R$ 8 milhões por ano. E em 2022 passou por um processo de rebranding. “Demos uma chacoalhada. Pensamos em melhorar a experiência, trazendo inovações no cardápio, sempre focando na qualidade e frescor dos pratos. E para concretizar isso, colocamos mais atitude na marca e no direcionamento de marketing”. Com 40 colaboradores diretos e 65 indiretos, a Rock está presente em seis cidades, com duas unidades próprias em Maringá, em Londrina, Marília/SP e São José do Rio Preto/SP. As franqueadas ficam em Ponta Grossa e em Curitiba. O público é majoritariamente AB e 70% feminino.

Votos de prosperidade nos negócios

O comércio já começou a contratar para o fim de ano, com previsão de 110 mil vagas temporárias, segundo levantamento realizado em todas as regiões do país pela Confederação Nacional do Comércio. O número é o maior dos últimos dez anos. Em Maringá, o comércio, a exemplo de outras cidades brasileiras, absorve a maior demanda dos 250 a 300 trabalhadores temporários, em média, contratados entre outubro e dezembro. O setor de serviço vem logo atrás. “É uma oportunidade para quem está à procura de emprego e possibilidade de efetivação”, aconselha a economista Juliana Franco Afonso, que é diretora executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem). O número de vagas temporárias acena para uma melhora na confiança dos comerciantes após um tímido desempenho na geração de empregos nos primeiros oito meses do ano: segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Maringá gerou, no período, 5.097 novos postos com carteira assinada, ficando em quarto lugar no ranking do Paraná.  Enquanto o setor de serviços contribuiu para a geração de 48% das vagas, o comércio abriu apenas 4,7%, ou seja, 244 vagas. O número representa queda de 71% no comparativo com o mesmo período de 2022.   Décimo terceiro salário Fim do ano também é o período de pagamento do 130 salário, que deve injetar em Maringá R$ 594 milhões até dezembro, 5,7% a mais que no ano passado. O pagamento beneficia em torno de 174,7 mil trabalhadores do mercado formal, segundo Rais e Caged. O valor médio é de R$ 3.399. Serviços e o comércio são os que mais geram renda extra, visto que concentram 77% dos trabalhadores com carteira assinada. Já aposentados e pensionistas do INSS devem receber em torno de R$ 71 milhões referentes à segunda parcela do 13° salário. “A estimativa não leva em conta autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado que, eventualmente, recebem abono de fim de ano, uma vez que não há dados disponíveis sobre esses proventos”, explica a economista. Com mais dinheiro circulando, o consumo naturalmente aumenta, elevando a expectativa dos lojistas por gastos no comércio. Juliana, no entanto, orienta prudência e organização financeira. “A renda extra pode ser usada de forma inteligente pelas famílias. O ideal é primeiro pagar as contas em atraso e sair da inadimplência. Também é importante guardar uma parte como reserva e fazer investimentos visando à geração de renda extra. Por fim, vale a pena fazer umas comprinhas de Natal ou aquela viagem tão sonhada”, diz.    DNA empreendedor Além dos fatores pontuais de fim de ano, evoluções positivas de índices econômicos elevam a expectativa e a confiança do setor produtivo para um 2024 próspero. “No ano que vem teremos maior conhecimento sobre os resultados da política econômica do primeiro ano no plano nacional. Será o sexto ano do nosso governo estadual e o oitavo e último ano da gestão municipal atual. Logo, não teremos grandes surpresas no perfil da gestão. Porém, vale um olhar atento para as eleições”, avalia o professor do curso de Administração da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Vitor Nogami. Para a economista e diretora do Codem, Maringá deve continuar apresentando perspectiva de crescimento, visto que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) maringaense sempre fica acima das médias paranaense e nacional. Entre os fatores que acenam para uma melhora estão as eleições municipais, já que, normalmente, há aumento dos gastos públicos. Além disso, o apoio e incentivo à classe empresarial são, historicamente, pautas de qualquer governo. “Candidatos à prefeitura e prefeitos têm se mostrado preocupados com o desempenho das empresas, pois é a principal fonte de receita do município. Se a economia local vai bem, a arrecadação municipal também vai. Então, acho difícil um candidato construir uma campanha que vá contra os interesses do mercado”, pontua o professor da UEM. Também há expectativa de crescimento das exportações, lideradas pelo agronegócio. Maringá é a segunda cidade do Paraná em exportação e a 14ª do Brasil. De janeiro a setembro, o saldo acumulado é de US$ 2,4 bilhões, superando os US$ 2,1 bilhões de todo o ano passado. A abertura de empresas é outro diferencial. Dados da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) apontam Maringá como a terceira cidade do estado no quesito. E por aqui, a cada quatro empresas abertas, apenas uma fecha. “Quando a economia vai bem, tende a ser mais confortável abrir um negócio, uma vez que os juros são acessíveis e o consumo está pujante. Por outro lado, há inúmeros casos de negócios que abriram e fizeram sucesso na crise. Por vezes, no quesito das micro e pequenas empresas, prefiro confiar mais na capacidade do empreendedor local do que no cenário econômico. Maringá é uma cidade com DNA empreendedor”, avalia Nogami.   Cenário macro Apesar disso, o professor da UEM reconhece a importância da conjuntura econômica para o mercado. Entre os indicadores, é fundamental levar em conta a projeção da inflação, taxas de juros, oscilações do dólar e a expectativa do PIB brasileiro. A boa notícia é que no cenário macro as projeções também são animadoras. O PIB, por exemplo, tem previsão de crescimento de 2,26% em 2024, estima o governo federal. Segundo o Boletim Focus do Banco Central, a projeção é que a Selic, atualmente em 12,75% ao ano, termine 2023 em 12,25%. Até junho de 2024 a previsão é que chegue a 10%. “Esta queda mudará significativamente o acesso a crédito e implicará outros tipos de comportamentos. Com maior acesso a crédito, os financiamentos para as empresas aumentam e o consumo dos brasileiros também”, avalia o professor da UEM. Ele ressalta que a queda de juros costuma beneficiar todos os setores. “Em nossa região os setores que têm se destacado e devem continuar assim são: agronegócio, saúde e tecnologia. De acordo com a Pesquisa Data Maringá, podemos esperar um retorno mais efetivo também do varejo e da educação”. Por outro lado, o dólar deve subir, principalmente com o cenário de guerra em Gaza. “São inúmeros os fatores que influenciam o valor do dólar, em especial fatores externos. Tentar prever o valor da moeda americana tem se mostrado um exercício que implica equívocos”, pontua Nogami. Outro índice que vai na contramão da taxa de juros é o da inflação, mas ainda assim, segundo o professor da UEM, deve se manter sob controle. “Aparentemente, aprendemos com a lição após a crise inflacionária dos anos de 1980 e início dos anos de 1990. Também já é conhecimento adquirido do mercado que os ciclos econômicos vêm e vão”. Confiantes nisso, e no trabalho de planejamento, empresas de Maringá estão investindo em ampliação, modernização e diversificação.    Da fazenda para cafeteria O aroma e o sabor singulares do café Tamura agora têm endereço próprio. Foi inaugurada em setembro a primeira loja física da marca, na Zona 4 de Maringá, região povoada por escritórios, clínicas e hospitais. O ponto conta com forte apelo histórico. O imóvel, que passou por ampla reforma, pertencia a uma família de pioneiros. “Tentamos preservar a estrutura original para termos memórias das vidas que aqui passaram”, revela Michael Tamura, quarta geração da tradicional família de cafeicultores e à frente do negócio. Segundo ele, o projeto da loja própria era estudado há, pelo menos, cinco anos. “Foram dois anos só para conseguirmos o ponto ideal e definirmos o modelo”, diz. O conceito eleito foi o farm to table (da fazenda para a mesa), resultado da busca por referências mundo afora, com a ideia de levar o café produzido nas fazendas direto para a cafeteria. “Somos a única marca maringaense que produz o próprio grão. Acredito nesse apelo e na nossa proposta de negócio”, diz. Os grãos do Café Tamura são produzidos, auditados e certificados na região do Cerrado Mineiro, em Minas Gerais. O certificado é dado apenas aqueles que alcançam acima de 80 pontos (na escala da SCA - Special Coffee Association), tendo como critérios defeitos nos grãos, notas aromáticas, classe e tipo de espécies, formato do grão, granulometria, sabor, bebida, cor, existência de misturas e qualidade.  “Controlamos o processo produtivo, desde a produção ao serviço na mesa dos consumidores. Esta é a principal garantia de um café especial com o mesmo padrão de qualidade”, explica. Além disso, a loja física é uma oportunidade de estreitar o relacionamento com os clientes que, segundo Tamura, buscam conhecer o que está por trás da marca. “Teremos a oportunidade de difundir a nossa narrativa, a história da empresa e da marca”. Marca, aliás, que passou por rebranding para simbolizar a nova fase. O investimento em comunicação visual – tanto da loja como dos produtos - ultrapassa R$ 100 mil. E os investimentos não param aí. Até o final do ano uma segunda loja deve ser aberta em Maringá, desta vez com um conceito mais urbano, porém com o mesmo cardápio. Também estão previstas a expansão do mix e capacitações do público e dos colaboradores sobre o café. Em breve, os apreciadores do café especial ainda terão a oportunidade de conhecer o processo produtivo em uma microtorrefação que será aberta na cidade. No campo, a marca está à procura de fazendas parceiras que possam ofertar cafés com diferentes perfis aromáticos e notas no paladar, além de investir na diversificação dos grãos. Foi incluída no portfólio a variedade Geisha, recém-divulgada no mercado brasileiro. “As condições financeiras de mercado não são as melhores, mas o setor está expandindo”, conclui Tamura.    Investir para crescer Há quase quatro décadas atuando no mercado de logística e distribuição, a Arilu Distribuidora também decidiu que era hora de colocar em ação os projetos de expansão. Com investimento inicial de R$ 54 milhões, a empresa está construindo um centro de distribuição que será inaugurado no primeiro semestre de 2024, “Como várias empresas locais, a Arilu iniciou as atividades com um pequeno negócio, que foi expandido. As instalações foram se adequando à medida do crescimento, porém chegou a um ponto que não temos como expandir fisicamente e isso começou a prejudicar o planejamento de crescimento, por isso decidimos investir em um novo espaço”, conta o CEO Ariovaldo Costa Paulo. Em construção desde outubro do ano passado, o espaço fica em Paiçandu, onde está a sede da empresa. O terreno foi estrategicamente escolhido. “Precisávamos de uma área de aproximadamente 100 mil metros na margem de rodovia e de fácil acesso. Não foi fácil achar uma área com estas características”, revela Costa Paulo. Na primeira etapa, estão sendo erguidos 23 mil metros quadrados, com 23 docas para caminhões, praticamente o dobro dos 11 mil metros quadrados do imóvel atual. A obra é sustentável, com captação de água da chuva e usina de energia solar que vai suprir 100% da demanda. Além da ampliação física, o novo espaço representa um avanço em inovação, tecnologia e logística. O investimento inclui softwares que vão acelerar o sistema de distribuição. Hoje a empresa leva no máximo 36 horas para fazer entregas em 275 municípios paranaenses. Em alguns itinerários, o tempo máximo é de 24 horas. “Teremos uma usina de energia solar de três mega, porta-palete de 13 metros de altura e fracionamento de produtos com 12 estações de check-out. Já a automação de separação de produtos ficará para a segunda etapa”, explica o CEO. Com o investimento, a empresa alavanca a meta ambiciosa de triplicar o faturamento até 2026. Futuramente, a ideia também é ampliar a área de atuação. Por enquanto, os serviços seguem sendo prestados no norte do Paraná. “Várias indústrias nos procuram para fazer a logística e distribuição, mas devido ao limitado espaço físico, acabamos declinando, o que vamos resolver com o novo centro de distribuição”, diz Costa Paulo. A empresa conta com carteira de clientes formada por 40 indústrias, 200 marcas e dois mil itens, distribuídos em sete mil pontos de vendas. Dos 530 colaboradores, quase 200 são vendedores. Os 190 que trabalham na distribuição receberão reforço de 50 profissionais que serão contratados. “Teremos tempos difíceis pela frente, com queda nos preços das commodities, alta do dólar e baixo poder de compra do consumidor. São situações que preocupam, mas já tiveram tempos piores. O momento não está propício para investimentos, mas no nosso caso é uma necessidade para continuar crescendo”, pontua. Oportunidade de mercado No caso da família Nagao, a decisão de abrir a quarta loja da Usaflex em Maringá acompanha o plano de expansão e rebranding da marca de calçados femininos no cenário nacional. Hoje são 280 lojas no país, com o objetivo de chegar a 350 lojas em 2023. “Este é o melhor momento da marca em termos de modernização e tecnologias. O objetivo da reformulação é expandir os públicos, afastando a ideia de calçados para senhoras, por meio de modelos que aliam beleza, design e conforto”, explica Thiago Kendi Nagao, responsável pela administração da loja recém-inaugurada no Maringá Park Shopping Center. Segundo ele, a decisão de abrir a unidade foi tomada há quatro meses quando surgiu uma oportunidade de ponto no shopping. Desde 2012 a família Nagao representa a Usaflex na cidade, sendo que as outras operações estão instaladas nos shoppings Avenida Center e Catuaí, e na avenida Duque de Caxias. A nova loja tem 70 metros, além do ambiente de estoque e administração. A operação iniciou as atividades gerando sete empregos e recebeu investimento de R$ 400 mil, com previsão de retorno, de acordo com Nagao, de dois anos. Para seguir o planejamento, embora a inauguração não tenha sido estrategicamente pensada, o empresário espera boas vendas na reta final de 2023. “A expectativa é alta. Tanto que pretendemos abrir vagas temporárias até dezembro”, diz. “Frequentemente nas mídias ostentando o título de cidade maravilhosa para se morar, Maringá está crescendo e atraindo públicos com boa renda mensal e aumentando a renda per capita. Isto favorece os negócios locais”, conclui o empresário.   Maringá Encantada Além de propagar o clima natalino, a Maringá Encantada é uma aliada dos lojistas nas vendas de fim de ano. Com o tema ‘Preservando a Magia do Natal’, a campanha começará em 15 de novembro e se estenderá até 7 de janeiro de 2024. A abertura será na praça da Catedral, a partir das 18h, com apresentação da Orquestra da Unicesumar e Coral do Colégio Adventista. Na sequência, está programada a chegada do Papai Noel, com o acendimento das luzes e a entrega da chave da cidade. A banda Roupa Nova fechará a noite com um show às 20h30. A abertura da Maringá Encantada nos distritos de Floriano e Iguatemi ocorrerá nos dias 17 e 18, respectivamente, a partir das 19h. No dia 24 de novembro, terá início a programação no Parque do Japão. A Vila do Papai Noel, que terá apoio da ACIM e estará na Praça Napoleão Moreira da Silva, funcionará entre 15 de novembro e 24 de dezembro, de segunda a sexta-feira das 17h até a meia-noite, e aos sábados e domingos, das 14h às 2h. A praça da Catedral terá roda gigante, carrossel, feira de artesanato, espaço gastronômico e atrações culturais. O Mercadão, na avenida Prudente de Morais, sediará a Feira da Economia Criativa. Neste ano, as decorações natalinas são feitas de bambu. Outra novidade é o ‘Show das Águas Dançantes’, um espetáculo noturno que ocorrerá entre 25 de novembro e 9 de dezembro no Parque Alfredo Nyffeler (Buracão). Uma banda natalina se apresentará em ruas, avenidas, praças e parques entre 15 de novembro e 24 de dezembro, além de cerca de 50 apresentações e espetáculos teatrais e musicais temáticos. “A Maringá Encantada é um marco no desenvolvimento turístico e econômico da cidade. Neste ano, a festa ganhou mais visibilidade nacional com a conquista da ′Marca Brasil′, identidade visual concedida pela Visit Brasil, gerência da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo. Com isso, o evento que recebe milhares de visitantes passa a fazer parte do calendário oficial do turismo brasileiro”, destaca o vice-prefeito e secretário de Aceleração Econômica e Turismo, Edson Scabora.

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