Ainda de acordo com o estudo, maioria deve gastar entre R$ 300 e R$ 700 com presentes de final de ano e um terço dos consumidores deve usar 13 salário para comprar os presentes
A intenção de compras dos maringaenses para o Natal já começa a movimentar o comércio local. Levantamento realizado pela Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) mostra que 61% dos consumidores pretendem comprar presentes e a maioria deve gastar entre R$ 300 e R$ 700. Entre os que vão presentear, 82% afirmam que investirão acima de R$ 300. Para 39% dos entrevistados, o valor desembolsado será igual ao do ano passado; já 23% pretendem gastar mais.
A pesquisa aponta também que os consumidores estão organizando as compras com antecedência. Do total, 29% planejam adquirir presentes na primeira quinzena de dezembro, 24% aproveitarão as promoções da Black Friday e 19% devem comprar ainda em novembro. Os demais pretendem realizar as compras na semana do Natal, já compraram ou deram outras respostas. Quanto à forma de pagamento, 57% preferem pagar à vista e 43% devem optar pelo parcelamento.
Os familiares continuam sendo os principais presenteados, com 54% das escolhas. Roupas (53%) e calçados (52,8%) lideram a lista de itens mais procurados, seguidos por perfumes, cosméticos, brinquedos e outros produtos típicos do período. A pesquisa revela ainda que 51% dos consumidores devem alternar as compras entre lojas físicas e online, enquanto 31% comprarão apenas presencialmente e 18% exclusivamente pela internet.
O clima natalino também estará presente nos lares maringaenses: 71% dos entrevistados afirmam que vão comemorar a data, principalmente em casa com a família ou na residência de parentes e amigos. A mesma proporção pretende decorar o ambiente, sendo a árvore de Natal o item mais citado.
Em relação ao 13º salário, 34% dos consumidores devem utilizar o recurso para a compra de presentes. Outros 19% vão destinar o valor ao pagamento de contas em atraso, o mesmo percentual pretende comprar itens para a casa, 18% vão adiantar contas, 14% pretendem investir ou fazer reserva de emergência e 13% planejam viajar. Parte dos entrevistados mencionou outras finalidades, como troca de carro, reformas e construção, além dos que não recebem o benefício.
A pesquisa foi realizada pelo Departamento de Pesquisas da Acim (Depea) com 369 consumidores. O estudo possui 95% de confiança e margem de erro de 5,1%.
