Prefeitura fará busca ativa por beneficiários de programas sociais para inserção no mercado; empresários informarão vagas de trabalho

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Reunindo representantes de 25 entidades patronais, a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) recebeu nesta quinta-feira (dia 6) o comandante do grupamento de Bombeiros, o tenente-coronel Adriano Alves, e o prefeito Silvio Barros. O objetivo foi discutir projetos de prevenção, vistoria e fiscalização de empresas pelos Bombeiros, o excesso de atestados médicos que comprometem a rotina das empresas e a inserção no mercado de trabalho de pessoas que recebem benefícios sociais. O encontro realizado na Acim foi conduzido pelo presidente José Carlos Barbieri e pelo vice-presidente de Assuntos Intersindicais da entidade, Andrey dos Santos.

O comandante dos Bombeiros explicou que há um trabalho de desburocratização para a concessão de licenciamento para o funcionamento das empresas. Atualmente, empresas que apresentam baixo risco de incêndio podem emitir certificado ou licenciamento pela internet, dispensando a vistoria prévia. Já as empresas que comercializam gás, combustível ou apresentam maior risco, precisam de vistoria. O objetivo é que as regras sejam explicadas em novas reuniões setoriais, com empresários, contadores e engenheiros.

Outra pauta da reunião foi a inserção de quem recebe benefícios sociais, como o Bolsa Família, no mercado de trabalho. O objetivo é adotar iniciativa semelhante à de Bento Gonçalves/RS. Para isto, Silvio Barros explicou que a prefeitura fará busca ativa entre aqueles que recebem benefícios sociais, para garantir que pessoas em idade economicamente ativa possam trabalhar na formalidade. Os empresários vão informar as vagas disponíveis e os locais de trabalho, facilitando a inserção dos beneficiários de programas sociais em empregos próximos à moradia. “Estamos na fase de pleno emprego, com centenas de vagas disponíveis. Precisamos que as pessoas que tenham condições voltem a trabalhar”, comentou. A força-tarefa terá início nos próximos dias.

E a terceira pauta foi o excesso de atestados médicos apresentados pelos colaboradores das empresas, comprometendo prazos e rotina. Há casos de atestados em data diferente da falta do trabalhador, de assinaturas diferentes de um mesmo médico, entre outros problemas. Uma nova reunião será agendada com representantes de entidades médicas para que sejam propostas alternativas para minimizar o problema.

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